A pedra que a boca abriu

Eu sou a pedra
Que a boca abriu
Proclamou em alto som
Aquele nascido em Abril


O translador dos céus
O misterioso e bondoso
Eu o vi com olhos meus
Os quais deu toque doloroso

Com mãos macias
Cicatrizadas pelo tempo
Olhei e vi que sorria
Glória ao Majestoso

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