Entre paisagens e meios


Surpresa! Eu de novo.

Bem... eu estava no meio de uma confusão. As coisas não estão tão claras ainda. Mas por algum motivo pensei em ter ajuda.
Sou um pensador e sempre chego no que eu tenho que fazer e no porque tenho que fazer.

Bem... estou me no fim de um relacionamento, estou longe do meu bebezinho. Saí do emprego. Eu estava meio que sem perspectiva.

Bem, percebi que eu não estava com nenhum ideal e sou uma pessoa bem idealista. Gosto de ter um ideal para seguir. Meu irmão e eu conversamos muito. Além de ter feito PNL e fazer Psicologia, ele já trabalhou muitos anos com consultoria pessoal. Temos uma experiência parecida na área.

Cheguei na conclusão de que realmente preciso de um ideal para ter uma estabilidade em um emprego e esse emprego deve me ajudar no meu ideal.

Eu sei fazer muito bem, muitas coisas. Atualmente trabalho fazendo sistemas e sites na internet. Eu estou meio indeciso se quero continuar a trabalhar com isso. Porque apesar de eu ser muito bom no que eu faço, estou um pouco cansado da rotina de empregado. Sou empreendedor, cheio de ideias, com projetos, etc, etc e etc...
Percebi o que é importante para mim:
  • Empreender
  • Evoluir
  • Estudar
  • Especializar
Pensei então em encontrar um emprego, que seja na minha área, mas estou aberto a novos inícios. Enquanto isso desenvolvo o programa que estou desenvolvendo que é um dos pilares base da empresa que estou formando com meu sócio-irmão, rs.

O trabalho tem que me proporcionar tempo para fazê-lo, não pode me consumir como estava o último onde eu trabalhava de manhãzinha até bem de noite.

Eu tenho que estar estudando também. Isso me traz um senso de crescimento e eu sou meio que dependente do conhecimento, tenho que estar o adquirindo, senão me sinto triste. Por isso tenho que começar nesse segundo semestre a facul que quero fazer: Psicologia.

Mas isso tudo não preenche algo que tenho muito forte que é a vontade de estar participando algo que me faz sentir vivo. Pensei que a família me faria sentir assim: Vivo. Mas não me faz. Já senti isso algumas vezes quando tive que investigar. Certa vez um amigo do meu irmão pediu para que víssemos 10 fotos dele e da namorada dele. Ele é dos Estados Unidos, mas vai ficar no Brasil uns 2 anos longe da namorada e queria saber se a namorada ia esperá-lo. Algo difícil de saber, na verdade impossível, mas conseguimos, meu irmão e eu, certas pistas sobre isso nas fotos.

Descobrimos que a namorada dele é uma pessoa muito sinestésica e tem a necessidade de se sentir apoiada, confortada e sentir-se segura. Descobrimos que ela teve problemas familiares sérios que a faz sentir assim, o divórcio dos pais foi traumático para ela. Percebemos que o namoro era recente, apaixonado e feliz. E que ele precisaria sempre fazê-la se sentir: apoiada, confortada e segura.
Mas também descobrimos o seguinte:
  • Os dias da semana em que as fotos foram tiradas.
  • A ordem das fotos.
  • Sabíamos o horário aproximado de cada foto.
  • QUEM as tirou.
  • Sabíamos que 9 das 10 fotos foi tirada pelo irmão dele que é DESTRO.
  • Saíamos que uma das fotos foi tirada por um desconhecido.
  • Sabíamos que em uma dessas fotos, eles tinha acabado de dar um amasso nervoso, rsrsrs (depois quando a pessoa confirmou, ficou com muita vergonha por sabermos disso, rs)
  • Dentre outros pormenores.
É algo que tem uma escala pequena, mas me fez sentir tão bem. Todos os seriados que gosto são de investigação. Acredito que isso possa ser um caminho a ser encontrado. Especializando-me em algo do tipo e indo atrás do que me faz sentir bem.

Nem eu sabia que tinha tanto para falar. Para quem ontem não sabia o que fazer. Já tenho muitas ideias.
É porque já faz tempo que estou procurando esse entendimento e ontem achei que eu não ia encontrar. Que estranho, quando mais achei que já era, foi quando eu consegui encontrar um novo caminho.

Sei que não posso fechar a mente, é um grande problema quando descobrimos algo importante para nós. Queremos nos agarrar a isso que descobrimos como que se fosse a coisa mais importante para nós e acabamos por fabular os pontos cegos de nossa visão. Manter-se sempre atento, mas sempre caminhando também.

A vida é feita de equilíbrio e acredito que as vezes em que só o equilíbrio está em um dos pratos da balança, ela fica instável e pende para um lado. E é necessário colocar desequilíbrio na medida certa do outro lado para que trilhemos o caminho do meio. A Tao.

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