O esquisito me atrai


O esquisito me atrai. Será que são espelhos, os esquisitos? Será que são o que eu queria ser? Chamo esquisito os doidos. Não os idiotas, mas aqueles que não pensam com muito nexo, que estão com nó na cabeça, que vêem coisas. Eu sempre quis ver coisas.

Acho que seria mais fácil não encarar a realidade. O bom de ser doido é que quando se está normal, pode-se fazer doideira e ninguém vai achar ruim. Acho patético isso, prefiro algo do tipo, quanto mais doido melhor. Não que eu sinta prazer em conversar com pessoas assim, nem me sinta superior, ou querendo ajudar. Apenas gosto do caos. A anarquia.

O caos traz uma sensação de que tudo está no lugar em que se realmente está: caótico. Todos estão tentando viver e realmente conseguem encontrar o equilíbrio. Poderia dizer equilíbrio em um mundo desequilibrado, mas todos os chatos dizem isso e eu não pretendo julgar o que há por trás de todo o palco do mundo, ainda estou num monólogo.

A falsa embriaguez do doido talvez signifique estar no estado de doideira, não sentindo a emoção doida. Por falar em doideira, caso o vício em chocolate seja algum tipo de doideira, eu amo ser doido.

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