A História de Samuel e Helen - parte 11
Quando acordava não sentia nem fome, mas passava o dia inteiro lendo. Até cair a noite. E desceu um anjo todo majestoso do céu, falando com uma voz mansa, mas que penetrava até o mais profundo canto da alma de Samuel. Ele desceu de uma coluna de fogo e quando chegou até onde Samuel estava, perguntou:
- Samuel, Samuel, por que dormes, oh valente homem?
Samuel olhou toda a cena assustado, pois não sabia o que pensar.
- Samuel, suba o monte para falar comigo.
Ele se levantou e começou a subir, mas sua fraqueza o impediu logo no início. Cansado, Samuel chorou. E eis que uma voz do céu se fez ouvir.
- Samuel, onde estás?
- Não consigo subir, Senhor. Estou cansado e fraco.
- Homem de pouca fé. Confie em mim e subirás. Deposite sua fé em mim e conseguirás fazer tudo o que queres.
Samuel então adormeceu onde estava.
Ao fim da reunião da igreja no domingo a família de Helen se reuniu para almoçarem juntos.
E enquanto isso Samuel acorda ao pé do monte, em baixo da tenda que seu pai construiu para abrigá-lo.
Samuel decide subir o monte apesar da alta temperatura e de sua fraqueza.
Helen está apática almoçando.
Helen e Samuel, separados pela distância. Unidos pelo cansaço. Separados por seus sentimentos, unidos pela exclusão.
Chegando ao topo do monte Samuel reflete o porquê ele está ali. Suas reflexões o levam a querer saber sobre a sua posição em relação ao infinito.
- Como posso saber o que devo fazer? Por que eu estou aqui e não lá, ajudando a Helen? Ela sempre foi tão forte e me ajudou sempre a ser forte também, mas agora não passo de um covarde escondido. Nunca vi meu pai ser covarde, nem a Helen, aonde aprendi a ser assim?
Samuel olha para a aldeia e diz:
- A aldeia não é mais a mesma de quando você não estava aqui. Mudou tanto com o passar dos anos. Nós éramos selvagens e por sua causa somos mansos. Comíamos apenas carne crua e agora plantamos toda a espécie de cereal e grãos, também comemos frutas e temos gado e cavalos. Mas... não entendo. Como uma pessoa tão bondosa pode vir de um lugar tão ruim. Conheci brancos bons e brancos ruins, mas nenhum é tão ruim como esse povo. Não entendo, Helen sempre dizia que eles eram seguidores do Senhor, duvido que alguém que acredite em Deus faça tamanhas maldades. Mesmo o meu povo mudou ao ouvir as palavras do Senhor, as que Helen dizia. Ah Helen! Como você está, minha amiga? Sei o que é certo fazer, sei o que devo fazer, mas tenho tanto medo. Talvez seja isso coragem, sentir medo e não deixar com que ele te pare.
Estou parecendo a Helen falando. Bem... eu vou!
De imediato ele desce o monte, vai para sua casa na aldeia e quando entra, ao avistar seu pai, diz:
- Pai, estou indo atrás da Helen.
- Meu filho, sei que você vai conseguir pegar ela de volta. Mas primeiro venha se alimentar, já faz um mês que você está lá no monte, sem comer direito, você precisa estar forte para buscar ela.
- Samuel, Samuel, por que dormes, oh valente homem?
Samuel olhou toda a cena assustado, pois não sabia o que pensar.
- Samuel, suba o monte para falar comigo.
Ele se levantou e começou a subir, mas sua fraqueza o impediu logo no início. Cansado, Samuel chorou. E eis que uma voz do céu se fez ouvir.
- Samuel, onde estás?
- Não consigo subir, Senhor. Estou cansado e fraco.
- Homem de pouca fé. Confie em mim e subirás. Deposite sua fé em mim e conseguirás fazer tudo o que queres.
Samuel então adormeceu onde estava.
Ao fim da reunião da igreja no domingo a família de Helen se reuniu para almoçarem juntos.
E enquanto isso Samuel acorda ao pé do monte, em baixo da tenda que seu pai construiu para abrigá-lo.
Samuel decide subir o monte apesar da alta temperatura e de sua fraqueza.
Helen está apática almoçando.
Helen e Samuel, separados pela distância. Unidos pelo cansaço. Separados por seus sentimentos, unidos pela exclusão.
Chegando ao topo do monte Samuel reflete o porquê ele está ali. Suas reflexões o levam a querer saber sobre a sua posição em relação ao infinito.
- Como posso saber o que devo fazer? Por que eu estou aqui e não lá, ajudando a Helen? Ela sempre foi tão forte e me ajudou sempre a ser forte também, mas agora não passo de um covarde escondido. Nunca vi meu pai ser covarde, nem a Helen, aonde aprendi a ser assim?
Samuel olha para a aldeia e diz:
- A aldeia não é mais a mesma de quando você não estava aqui. Mudou tanto com o passar dos anos. Nós éramos selvagens e por sua causa somos mansos. Comíamos apenas carne crua e agora plantamos toda a espécie de cereal e grãos, também comemos frutas e temos gado e cavalos. Mas... não entendo. Como uma pessoa tão bondosa pode vir de um lugar tão ruim. Conheci brancos bons e brancos ruins, mas nenhum é tão ruim como esse povo. Não entendo, Helen sempre dizia que eles eram seguidores do Senhor, duvido que alguém que acredite em Deus faça tamanhas maldades. Mesmo o meu povo mudou ao ouvir as palavras do Senhor, as que Helen dizia. Ah Helen! Como você está, minha amiga? Sei o que é certo fazer, sei o que devo fazer, mas tenho tanto medo. Talvez seja isso coragem, sentir medo e não deixar com que ele te pare.
Estou parecendo a Helen falando. Bem... eu vou!
De imediato ele desce o monte, vai para sua casa na aldeia e quando entra, ao avistar seu pai, diz:
- Pai, estou indo atrás da Helen.
- Meu filho, sei que você vai conseguir pegar ela de volta. Mas primeiro venha se alimentar, já faz um mês que você está lá no monte, sem comer direito, você precisa estar forte para buscar ela.
Fighting Samuel ^^
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